Razão, irmã do Amor e da Justiça,
Mais uma vez escuta a minha prece.
É a voz dum coração que te apetece,
Duma alma livre, só a ti submissa.
Por ti é que a poeira movediça
De astros e sóis e mundos permanece;
E é por ti que a virtude prevalece,
E a flor do heroísmo medra e viça.
Por ti, na arena trágica, as nações
Buscam a liberdade, entre os clarões;
E os que olham o futuro e cismam, mudos,
Por ti, podem sofrer e não se abatem,
Mãe de filhos robustos, que combatem
Tendo o teu nome escrito em seus escudos!
Hino à razão – Antero de Quental
2010-06-14T12:03:00-03:00
vitalves
Antero de Quental|Poesias|Razão|Sonetos|
Outros autores em destaque
Artur da Távola
Augusto dos Anjos
Charles Chaplin
Chico Buarque
Chico Xavier
Clarice Lispector
Eugênio de Andrade
Fabrício Carpinejar
Gabito Nunes
Gabriel Chalita
Henrique Pedro
José Saramago
Luis Fernando Verissimo
Luíz Vaz de Camões
Lya Luft
Machado de Assis
Magali Moraes
Mahatma Gandhi
Manuel Bandeira
Martha Medeiros
Monteiro Lobato
Oswald de Andrade
Oswaldo Montenegro
Vander Lee
Victor Barone
Mais lidos
-
Eu acredito que a minha missão seja ajudar. Seja oferecer o melhor de mim aos outros. Eu aprendi com o passar dos anos que se eu não puder...
-
Estava há uma semana vazia... Fazia dias que ela não gelava senão água. Até que choveu na minha conta outro dia: Saí, comprei av...
-
Não são as lágrimas dos homens Nem o seu suor Que alagam a Terra Transbordam os rios E fazem subir o nível do mar Não é o...