Quero sonhar...
E ouvir o som das cordas.
Livres dos trovões
Límpido e branco
Quero poder olhar
Nos olhares profundos
De alguém que me ame.
Quero aprender a cantar...
Cantar canções calmas,
Ouvir o som... no ruído da flauta.
Quero aprender a esculpir...
Esculpir na madeira,
O meu sentir.
Quero perder-me nos sentidos do outro
Perder-me no tempo...
Largar-me no espaço,
Com a alegria de uma borboleta...
Quero encher-me de cores
E seguir o ritmo das asas,
Dos olhares, das canções.
Quero que mãos me guiem,
Que me sigam.
Quero aquecer-me descontraída e leve
Num sentimento macio,
Quero correr pelos campos verdes,
Voltar a ser criança,
Virar cambalhotas
No espaço vazio e colorido
Quero abrir os olhos e os ouvidos.
Quero descruzar as mãos, estender os braços,
Rasgar um sorriso na boca,
E abraçar todo o mundo,
Levando sempre comigo
Uma mensagem de ESPERANÇA...
E muito amor.
(DO LIVRO: "SIMPLESMENTE AMORES"
Editora Scortecci, São Paulo/SP, 1993)
Esperança - Leinecy Pereira Dorneles
2010-11-25T08:11:00-02:00
vitalves
Esperança|Leinecy Pereira Dorneles|textos|
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